Bom meus amigos, desculpem a demora,mas estava um pouco ocupado e estudando um pouco mais sobre meu mudo, e garimpei mais algumas informações. Que ai estão:
Temos uma variedade incontável de vinhos, que são produzidos em mais de 50 mil vinícolas em todo o mundo. Mesmo se bebermos 1 vinho diferente por dia, morreríamos sem provar todos os prazeres possíveis e, para os curiosos que apreciam, fica aqui um aviso: para esse vício não existe tratamento!
Tentei relacionar de forma muito resumida conhecimentos que adquiri no dia-a-dia entre amigos, entendidos, apreciadores, além de bibliografias e guias diversos.
Sou apenas uma apreciadora, não sou uma conhecedora ou expert. Essa parte chata eu deixo pra quem tem tempo de filosofar mais e provar vinhos de menos. Mas se for pra filosofar rapidamente, meu posicionamento é: “ter um vício é diferente de prestigiá-lo”.
Este é, definitivamente, o néctar dos Deuses!
Para refletir!
O Deus do vinho, “Dionísio ou Baco, é também o Deus do êxtase (do grego êkstasis – que significa estar fora de si). Quando atingimos o êxtase, sentimos estusiasmo (do grego Théus si mesmus – que significa ter Deus dentro de si)”.
Ou seja: é preciso sair de si, para Deus entrar.
Curiosidades
• O produtor de vinho prepara o solo, reza para a natureza ajudar com o tempo bom, pesquisa métodos para melhoria do produto, engarrafa por anos, e nunca vê sua obra de arte uma a uma. Chega a ser uma ofensa tomar um vinho sem o devido respeito a esse ritual.
• O Apóstolo São Paulo recomendava a seus discípulos que tomassem vinho quando doentes.
• Hipócrates (pai da medicina) foi o primeiro a recomendar vinho como um remédio.
• Luis Pasteur, pesquisador e descobridor da “pasteurização” disse que o vinho é a segunda bebida mais higiénica depois da água.
Benefícios do vinho
• É comprovado que 1 taça de vinho durante as refeições ajuda a combater o colesterol.
• Possui Flavonóides – o combatente mais eficaz dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e degeneração das células.
• Possui Quercitina – que tem a função anticoagulante e antinflamatória.
• O vinho aumenta o HDL – colesterol bom e reduz o LDL – colesterol ruim.
• Está comprovada a sua eficácia no combate ao mal de Alzheimer.
• O Resveratrol, componente do vinho, inibe a proteína Kappa B, personagem importante no desenvolvimento do câncer.
• Uma pesquisa no japão verificou que pessoas que tomam vinho regularmente tendem a ser mais inteligentes.
(Mochileiros, consumo com moderação! Ser "bebum" não é nada inteligente, nem saudável).
Você sabia?
• Preço
Nunca escolha um vinho pelo preço! Todos os países produzem preciosidades e porcarias. Acredite! Você pode encontrar um bom vinho com um custo/benefício bom.
• Espumante
Podem ser brancos, rosados ou tintos. Sofrem 2 fermentações: a 1º pra transformar em vinho base e a 2º que irá formar o gás carbônico necessário. Geralmente, essa segunda fermentação acontece na própria garrafa ou em barris de aço.
• Branco
Fermentado com uvas brancas ou tintas, mas no caso das tintas, não são fermentados com as cascas.
• Rosé
Todo vinho foi rosado nas primeiras horas de fermentação. São produzidos com umas tintas, mas ficam em contato com as cascas por algumas horas.
• Tinto
Fermentado com as cascas das uvas.
• Prosecco
É um vinho da uva Prosecco cuja segunda fermentação se dá em enormes cubas de aço.
• Champagne
É um vinho produzido na região de Champagne, na França. E só podem ser chamados Champagne se forem produzidos nessa região. Ou seja, esse é o único e verdadeiro líquido doce borbulhante que a gente bebe na vitória porque merece, ou na derrota porque precisa.
• Reserva
Por lei devem envelhecer, no mínimo, 3 anos nos barris de carvalho das adegas.
Escala descrescente de qualidade (generalizada – cada país possui suas peculiaridades)
1) Vinho de mesa (vin de table, vino de tavola, vino de mesa)
2) Vinho regional – indicação geográfica típica
3) Denominação ou apelação controlada – quanto mais precisa a especificação geográfica, melhor a qualidade (na Itália, é comum ver em rótulos: Denominação de Origem Controlada e Garantida, mas não se sabe o motivo). Na França e outros países, há a classificação dos vinhedos – crus – de onde provém a uva.
Temperaturas
De forma geral:
Champangne e Sauternes – 7 graus
Brancos – 8 a 10 graus
Rosés – 10 graus
Beaujolais, Côtes du Rhône, Gringnolinos e Doucetos – 14 graus
Tintos – 17 a 18 graus
De forma detalhada:
20 graus - Tintos bastante estruturados, longamente envelhecidos e complexos
19 graus
18 graus - Tintos estruturados e envelhecidos, Porto Vintage e LBV
17 graus - Tintos de média estrutura e de elevada qualidade
16 graus
15 graus - Tintos jovens e com pouco tanino, frutados e leves
14 graus
13 graus
12 graus - Licorosos tintos, Porto Tawny e Ruby, Madeira, Sauternes e Colheita Tardia
11 graus - Brancos Secos de elevada qualidade e complexidade, Vinhos Rosados
10 graus - Champagnes envelhecidos e de elevada qualidade, Málaga, Porto Branco, Sherry
9 graus - Espumantes Extra-Brut, Brut mais evoluídos e complexos, Vinhos Brancos Secos
8 graus - Espumantes Brut e Prosseco, Vinhos Brancos aromáticos Secos
7 graus - Vinhos Brancos Doces
6 graus - Espumante Demi-Sec e Seco
5 graus - Mocatel Espumante e Asti Spumante
Como guardar
• Deve-se armazenar o vinho em lugares frescos, 60 a 70% de umidade e sem luz, longe de cheiros diversos, como materiais de limpeza etc.
• Pra quem gosta de comprar bons vinhos, as adegas climatizadas vendidas em diversas lojas são excelentes opções, além de compactas e modernas.
• Devem ser armazenados deitados para que a rolha não resseque e que a vedação do frasco seja adequada.
Prazos para consumo
Vinhos brancos
Devem ser consumidos ainda novos, com no máximo 4 anos de fabricação.
Vinhos brancos de raça
Podem chegar de 5 a 10 anos em armazenamento.
Sauternes são uma exceção
Envelhecem até muito mais que 10 anos, o Château D´Yquem pode ultrapassar os 50 anos.
Vinhos Verdes
Devem ser consumidos o mais rápido possível. De preferência, antes do 1º ano.
Tintos e de boa safra
Devem ser envelhecidos para terem qualidade e estarem prontos. Bordeaux, Barolo ou Brunelo são vinhos de muita guarda. Mais de 100 anos, até!
Os sentidos
Visão – analise / veja o vinho contra a luz, ou contra uma superfície branca. Veja sua cor, transparência, limpidez etc.
Olfato– Cheirar o vinho ainda em repouso faz com que percebamos os aromas primários – derivados do tipo da uva. Cheirar o vinho enquanto fazemos movimentos circulares com a taça faz com que percebamos os aromas que se formam durante e após a formatação.
Vinhos novos possuem aroma. Apenas vinho de classe e velhos que possuem “bouquet”
Paladar – Dê um bom gole no vinho e analise durante uns 10 ou 12 segundos enquanto o mantém em sua boca. Você perceberá as diversas sensações e misturas entre doce, ácido, salgado e amargo.
Retrogosto - retrolfato – Depois de engolir, analise o gosto que ficou na boca. Nessa etapa é que percebemos os aromas terciários, porque precisamos desse retrolfato. Tente sentir o cheiro enquanto você dá goles menores na bebida. Se quiser, areje a boca antes de engolir
Baiano, com 36 anos de idade, uma filha de 17 anos. Formado em curso de Sommelier. Vinhos é uma paixão, algo que me faz sentir vivo. Comparo o ser humano ao vinhos.
Poemas
Tantos:
Tantas musicas não ouvidas juntos, tantos momentos vividos sozinhos.
Tantas valsas sonhadas e dançadas ao balanço do vento sem a companhia de seu corpo.
Tantos momentos desejados, vislumbrados e sonhados, deixados esquecidos e que nunca serão eternizados.
Tantas emoções deixadas de serem sentidas, de serem usadas e exploradas.
Tantas coisas deixadas de serem ditas, sentidas e amadas.
Tanto sentimento pra nada, tanto amor que transbordou, sufocou e acabou.
Tanto te tanta coisa que findou se no nada que restou.
Tanto de tudo, tanto de nada, tanto que não cabe em palavras.
Tantas musicas não ouvidas juntos, tantos momentos vividos sozinhos.
Tantas valsas sonhadas e dançadas ao balanço do vento sem a companhia de seu corpo.
Tantos momentos desejados, vislumbrados e sonhados, deixados esquecidos e que nunca serão eternizados.
Tantas emoções deixadas de serem sentidas, de serem usadas e exploradas.
Tantas coisas deixadas de serem ditas, sentidas e amadas.
Tanto sentimento pra nada, tanto amor que transbordou, sufocou e acabou.
Tanto te tanta coisa que findou se no nada que restou.
Tanto de tudo, tanto de nada, tanto que não cabe em palavras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário