Poemas

Tantos:
Tantas musicas não ouvidas juntos, tantos momentos vividos sozinhos.
Tantas valsas sonhadas e dançadas ao balanço do vento sem a companhia de seu corpo.
Tantos momentos desejados, vislumbrados e sonhados, deixados esquecidos e que nunca serão eternizados.
Tantas emoções deixadas de serem sentidas, de serem usadas e exploradas.
Tantas coisas deixadas de serem ditas, sentidas e amadas.
Tanto sentimento pra nada, tanto amor que transbordou, sufocou e acabou.
Tanto te tanta coisa que findou se no nada que restou.
Tanto de tudo, tanto de nada, tanto que não cabe em palavras.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Me Conta

Que ontem quando me esnobastes

Era apenas uma fuga para esquecer-me
Que quando implorei teu amor
Pensastes mil vezes para dizer-me, não
Desnuda tuas reais vontades diante de mim
E me conta!
Que por diversas vezes quiseres estar comigo
Voltar na volúpia do passado
E namorar-me em olhares apaixonados
Como fazias antes e sem culpas
Me conta...
Que não foi engano quando sentí tua sintonia em mim
Esperando apenas que eu tocasse tua mão
E mais uma vez te puxasse aos meus braços
Deixando-te atônito como antes, me querendo
E vocë, sem muito o que dizer,
Convidando-me para te amar noite adentro
Amar teu jeito de menina nos seus desejos de mulher
Me conta...
Que tuas noites são tormentas de saudades e
Tua cama fria é a angústia do teu arrependimento
Quando sem nada fazer para impedir minha partida
Deixou que eu partisse sem ao menos dizer-me adeus
Me conta...
Que sou eu a solução das tuas carências
E que mesmo em receios, me afugentando de tí
Ainda assim, amargas tua fraqueza em pedir minha volta
E mais uma vez que te ame tão intensamente como antes
Me conta...
Das incontáveis lágrimas que já derramastes no escuro,
Das diversas vezes que ao fechar os olhos
Vistes à mim apaixonadamente despida pra tí
E com aquele mesmo sorriso de menina
Te amando como a mulher dos teus sonhos
Me conta...
Que tudo o que vivemos ainda te perturba
E que teu presente ainda é a sombra do passado
Que o gosto do beijo ainda te enibria
Que a maciez das minhas mãos em ti, deixa-te em frenesi
Que só o pensamento de como eu te amava
Deixa a saudade doer-te o peito
E que as lembranças que carregas contigo à anos
Faz com que tua vida ainda tenha algum sentido
Me conta...
Que por mais que em palavras me repunes
Teu ser ainda absorve minha carne, meu perfume
Estes detalhes que só teu coração assume
E que você tenta esquecer quando tocas outras bocas
Outros corpos, em camas estranhas procurando-me
Me conta...
Que o amor da tua vida sempre serei eu!

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