Poemas

Tantos:
Tantas musicas não ouvidas juntos, tantos momentos vividos sozinhos.
Tantas valsas sonhadas e dançadas ao balanço do vento sem a companhia de seu corpo.
Tantos momentos desejados, vislumbrados e sonhados, deixados esquecidos e que nunca serão eternizados.
Tantas emoções deixadas de serem sentidas, de serem usadas e exploradas.
Tantas coisas deixadas de serem ditas, sentidas e amadas.
Tanto sentimento pra nada, tanto amor que transbordou, sufocou e acabou.
Tanto te tanta coisa que findou se no nada que restou.
Tanto de tudo, tanto de nada, tanto que não cabe em palavras.

sábado, 23 de outubro de 2010

Vamos começar a entender como são feitos os vinhos!

Como são feitos os espumantes - Método tradicional ou champenoise



Como o nome sugere é o método para elaborar o Champagne, utilizado também em vários locais do mundo.
Inicialmente o vinhateiro elabora vinhos base (tranqüilos). Em Champagne, esses vinhos são produzidos com 3 uvas, 2 delas tintas (Pinot Noir e Pinot Meunier) e a branca Chardonnay. Exceto nos rosés, a prensagem é feita de forma a não extrair coloração (encontrada só nas cascas).
Em seguida, passa-se ao corte (assemblage ou blend) dos variados vinhos base, inclusive de diversas safras. Esse vinho passa então por uma segunda fermentação ao ser acomodado em garrafas especiais (para suportar a pressão) junto com o licor de tiragem (mistura de açúcar e vinho no qual foram cultivadas leveduras especiais). A garrafa é fechada com uma tampa do tipo corona, semelhante as de garrafas de cerveja comum. Cerca de 3 meses depois o açúcar terá se transformado em CO2 e restarão resíduos de fermentos e outros sedimentos.
Segue-se então a remuage, um processo lento e delicado para a retirada das borras. As garrafas são colocadas em cavaletes especiais (pupitres), onde são gradualmente giradas e levemente inclinadas, de forma que as leveduras sejam levadas para o gargalo. Esse processo pode durar meses e um bom profissional (remuér) chega a girar mais de 25.000 garrafas/dia. Esclareça-se que não bastaria virar as garrafas de uma vez e aguardar a decantação das borras, pois isso faria com que as leveduras mais leves permanecessem boiando. A remuage é o único método conhecido para levá-las ao gargalo, embora existam máquinas que substituam o trabalho do remuér.
Finalmente faz-se o degorgement ou degola, que também pode ser feita manualmente ou de forma mecanizada. A garrafa é aberta e a pressão expulsa a borra e uma pequena parte do líquido. A garrafa é completada com o licor de expedição, uma mistura de vinho já envelhecido, aguardente vínica e açúcar, cuja quantidade definirá o tipo do Champagne:

- Extra-Brut ou Nature (0g/l)

- Brut (1 -15g/l)

- Extra-Sec (12-20g/l)

- Sec (17-35 g/l)

- Demi-Sec (33-50g /l)

- Doux (> 50 g/l)
É bom lembrar que o gás carbônico aumenta a sensação de acidez ao mesmo tempo em que diminui a percepção do açúcar. Um teor de açúcar da ordem de 15 g/l, embora se enquadre na categoria de espumante brut, causaria a sensação de um vinho adocicado se ele não tivesse as borbulhas.
Os espumantes envelhecem, geralmente, por pelo menos 1 ano nas caves, para então serem enviados ao mercado.

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